segunda-feira, 27 de abril de 2020

5. COVID-19 e Gripe A (H1N1)v. 2009-10 : Uma Nova Reflexão

PARA QUEM NÃO LEU TUDO O QUE ESCREVI E PUBLIQUEI na PARTE I deste Estudo comparativo entre as duas Pandemias de Gripe A(H1N1)v. e de COVID-19 - perspetivas do passado, do presente e do futuro…
EIS um excerto desse texto com UMA REANÁLISE e algumas REFLEXÕES.
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“Esperar que o vírus se dissemine e percorra, numa louca maratona, todas as regiões do país, e aguardar que “vá tocando a campainha” da doença e da morte, avisando-nos da sua passagem e presença, e acreditar que a DGS, entretanto, num “trabalho incansável de detetive”, sempre na retaguarda do mesmo, possa mapear os focos e cadeias de transmissão viral e aconselhar, finalmente, o isolamento preventivo da população e o cumprimento das demais regras higiénicas essenciais, é francamente insuficiente. Rastrear toda a população, considerada de risco, nesta fase de mitigação, através de teste específico, embora sabendo que seria a forma mais perfeita de isolar os infetados dos saudáveis, não acreditamos que possa ser, economicamente, exequível; a menos que tais testes, credíveis, em absoluto, e de fácil utilização, venham a ser disponibilizados pelos serviços de saúde ou colocados no mercado farmacêutico a preços acessíveis a todas as bolsas. Defendemos, contudo, que esse diagnóstico laboratorial, se possível, deveria estender-se a todos aqueles que, mesmo sem queixas, conviveram de perto com indivíduos infetados. Esta medida, levada a cabo pelo Serviço Nacional de Saúde, iria provocar um grande abalo aos Cofres Públicos e provocar, eventualmente, algum desequilíbrio ou compromisso Orçamental ao Ministério das Finanças? Admitimos que sim!
Mas, não se gasta(ra)m e continuam a injetar milhões para evitar o Risco Sistémico da Banca, recapitalizando bancos falidos, mal geridos e corrompidos por fraudes e incompetências?!
Pois, neste momento, o Risco Sistémico Sanitário deverá ser a vossa prioridade, senhor Primeiro Ministro, senhores Governantes.
Tendo em conta que o mercado internacional não está a responder às encomendas do S.N.S, está na hora de se investir o que for preciso na produção nacional de Ventiladores, fundamentais aos casos mais graves internados nas unidades de cuidados intensivos, de EPI´s (equipamentos de proteção individual), destinados a todos aqueles, médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, na  linha da frente de combate à COVID-19.
De igual modo, é Urgente que se disponibilizem as verbas necessárias para a aquisição de Kits de Diagnóstico específico do vírus, ou no mercado nacional, caso alguma empresa ou laboratório venha a apostar no seu fabrico, ou no mercado internacional, desde que os mesmos venham a ser certificados em termos de total fiabilidade e precisão, junto dos organismos nacionais dotados para este fim. O Instituto Nacional Ricardo Jorge é, seguramente, a instituição que mais garantias pode oferecer neste domínio.
Na impossibilidade de sujeitar toda a população saudável a esta triagem, rastrear o vírus no máximo de pessoas, nesta fase epidémica, em especial naquelas que possam ter tido contacto com as diversas cadeias de transmissão já identificadas, seria, quanto a nós, a melhor medida de contenção sanitária da doença. “Doentes, para um lado, Saudáveis, indemnes ou recuperados, para o outro, e Duvidosos sujeitos a contra-análise e a avaliação clínica”. Os doentes, isolados no hospital ou no domicílio, e todos, infetados ou não, teriam de ter consciência dos cuidados a tomar. 
Na complicada “fase de mitigação” a que chegámos, por indecisões, erros e ingenuidades das demais autoridades, políticas, sanitárias e de proteção civil, envolvidas no trabalho de vigilância e contenção alargada da epidemia, parece-nos que este diagnóstico global da COVID-19 poderia vir a poupar muitas vidas e bastante menos estragos, a posteriori, na economia do País, seriamente abalada pela crise. Os doentes seriam isolados, e os não infetados, sujeitos, obrigatoriamente, aos cuidados fundamentais que hoje se aconselham, exigem e processam, em termos de desinfeção de espaços e prevenção de contágio individual, poderiam, como é óbvio, continuar a laborar nos seus postos de trabalho, dinamizando a economia nacional e assegurando o reequilíbrio das suas finanças pessoais. 
É urgente pensar nisto, senhor Primeiro Ministro, senhores Governantes. Senão, assistiremos, seguramente, depois desta Crise sanitária, a uma crise, não menos dolorosa, uma Hecatombe económica e financeira.
O País tem seguido e respeitado, mais ou menos, pacificamente, os conselhos e medidas de isolamento e contenção veiculados por todos os órgãos de saúde e subscritos pelo Governo, na nossa opinião, positivamente representado pela atuação do Senhor Primeiro Ministro, mas até quando irá cumprir acatar tais restrições?!
“Não se trabalha, não se produz, não se ganha, não se compra, não se paga, não se come…”. Não é, seguramente, com esta Receita que o país, sem grande atividade laboral e empresarial, irá conseguir reequilibrar as contas públicas, manter o Orçamento de Estado a salvo, diminuir o Défice e a Dívida Publica.” (Excerto do Estudo supracitado)
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COMENTÁRIOS e REFLEXÕES      

O que se está a fazer agora, o Teste de Diagnóstico Serológico rápido, mais massificado, aquele a que nos referíamos, pesquisando os alvejados pelo SARS-CoV-2 (COVID-19), deveria ter sido a primeira medida a ser estabelecida, ou a ser seguida, em termos epidemiológicos, pelas nossas autoridades sanitárias. Esta estratégia, como referíamos, é onerosa, mas era e continua a ser fundamental.
Esse estudo aleatório, estendido não a 10.000, o mínimo essencial para aferir tendências, corrigir e controlar planos de ação sanitária e profilática, mas a 50.000, a 100.000 ou mais, seria o ideal. Mas, não. Tais decisões só há muito pouco tempo viriam a ser tomadas e, ainda, com muitas reservas, em nome da poupança na saúde. Entretanto, seria melhor que os nossos distintos decisores sanitários e políticos se consciencializem que, ou a população mais jovem e supostamente mais saudável (os indemnes, de que falávamos, e os curados) volta ao trabalho, ou o país para e a crise económica e financeira acabará também por constituir uma segunda calamidade, tão ou mais grave do que a epidémica. Ainda que seja considerada fria ou calculista esta leitura, na falta de uma vacina eficaz e segura, que, acreditamos, não estará para breve, será exatamente a população mais jovem e em idade laboral que virá, inevitavelmente, a constituir de barreira imunitária à progressão do SARS-CoV-2. Caso este microrganismo não venha a sofrer profundas mutações no seu código genético (isoladamente ou por recombinação com outros vírus), e, pelos vistos, já se contam cerca de 198 (e, seguramente, não ficará por aqui), sendo uma delas, a D614G, claramente dominante e comum em todo o Mundo, na ausência de vacina ou de uma terapêutica rápida e resolutiva, o risco de infeção persistirá. E, com toda a certeza, numa segunda, terceira ou mesmo quarta onda ou vaga epidémica, a população agora indemne ou pouco atingida pelo vírus, durante os próximos meses frios de outono e inverno, do ano corrente e, muito provavelmente, do próximo, acabará por ser alvejada pela doença. Nestas circunstâncias, a Imunidade ativa e alargada de grupo ou “de rebanho”, como alguns epidemiologistas lhe chamam, é, por ora, a única via de resposta imunitária e de defesa da população contra estes surtos epidémicos. E, tal como se verifica em relação aos vírus sazonais da gripe, também este, o da COVID-19, afinal de contas, um vírus da família de microrganismos já conhecidos desde meados dos anos 60 do século passado, responsáveis por surtos ocasionais bem graves, em particular, em 2002 (SARS-CoV) e em 2012 (MERS-CoV), veio para ficar. Que ninguém tenha dúvidas disso. Acreditando que os seus hospedeiros humanos acabarão por vir a desenvolver suficiente “Imunidade de Grupo” através da doença, a qual irá surgir, invariavelmente, a par da gripe, todos os anos, será essa a única forma de vermos atenuada a propagação do vírus. As populações que vierem a ser atingidas pela doença ativa, quer aqueles indivíduos que sofrerem de queixas ligeiras desencadeadas pela infeção de COVID-19, quer os que vierem a experimentar quadros clínicos um pouco mais complicados, mas, escorados nas suas resistências e no adequado apoio médico-farmacológico, recuperarem dessas agressões víricas, acabarão, no seu conjunto, por constituir a barreira imunitária mais segura e eficaz para evitar a propagação epidémica, levando à natural diluição da infecciosidade viral no seio da comunidade.
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Obviamente, quanto mais jovem for a população em idade laboral e quanto maior for o seu número, mais facilmente se tornará possível atingir, em duas ou três vagas sucessivas, essa Imunidade de Grupo de que falávamos. O problema, porém, é que em Portugal, como noutros países da comunidade europeia, só se tem verificado uma preocupação crescente com a exploração energética e com novas tecnologias. A demografia é uma “filha menor”, em termos de política governativa. Senão, vejamos: antes, durante e depois de Passos Coelho, Primeiro Ministro que incentivou milhares de jovens portugueses, com grande qualificação técnico-científica a sair de Portugal, gente que foi alimentar a Segurança Social de outros países e contribuir para a demografia e riqueza dos mesmos, o que é que os nossos digníssimos Governantes fizeram e têm feito pela mudança deste paradigma?! Muito pouco. Continua a haver uma taxa de desemprego tremenda entre jovens com formação universitária, persiste o subemprego, sem quaisquer perspetivas de carreira, eterniza-se a residência na casa paterna, por completa incapacidade de autonomia económica e financeira e, quando se opta por construir família, em “união de jure ou em “união de facto”, apostar em filhos constitui sempre uma aposta tardia e complicada. Ironicamente, o país está envelhecido e aplica milhões de euros para alimentar os setores improdutivos mais díspares e os agentes parasitários mais diversos. A “banca” é o exemplo típico do que acabámos de afirmar. Entretanto, para além de todos os fatores conducentes à senilização populacional que retratámos, constatamos que não há creches suficientes, nem apoios para quem delas necessita e não dispõe de “recursos económicos suficientes para este luxo”, não há comparticipações na área da saúde para fraldas, para leites e papas recomendados para bebés, para cremes, vitaminas, mucolíticos, anti-histamínicos e, mesmo, para algumas vacinas  e broncodilatadores (brometo de ipratrópio, inalador, usado em câmara expansora) medicamente recomendados…e tudo isto pesa na decisão bem arriscada de se ter mais um filho, neste modelo de vida económica e familiar.
Perante este panorama, esperar que a população se revitalize e crie as suas próprias barreiras humanas, jovens e saudáveis, as tais que fazem a diferença e asseguram a dita Imunidade de Grupo, sem correr grandes riscos,  essenciais para resistir a esta ou outra agressão epidémica ou pandémica qualquer, e, que ninguém tenha dúvidas disso, iremos continuar a ser fustigados por calamidades deste tipo, parece-nos uma verdadeira utopia, uma completa patetice, atendendo à filosofia político-governativa em que vivemos! Uma vez que não tem havido políticas favoráveis à renovação demográfica do país, quer pela emigração da nossa juventude, que continua a ser uma realidade, quer pela baixa fecundidade das famílias, autóctones, que resolveram cá permanecer, não serão seguramente as correntes migratórias a chave para a imprescindível substituição geracional. É imprescindível que se encoraje e apoie o aumento de nascimentos, por forma a garantir a vitalidade demográfica, criando políticas fiscais favoráveis às famílias. De igual modo, a ausência de estratégias multidireccionadas conducentes à integração social de imigrantes estrangeiros, prevenindo a grande vulnerabilidade e a precariedade laboral a que estão sujeitos, quer em termos de direitos, quer em termos de reconhecimento de competências dos mais qualificados, leva a que estes novos residentes, quando decidem fixar-se permanentemente no país, também venham a assumir os mesmos hábitos e cautelas, reduzindo o seu agregado familiar e contribuindo, apenas, temporariamente, para o aumento do saldo demográfico.
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Segundo a opinião de um grupo de investigadores da Universidade de Princeton, antes do aparecimento de uma vacina segura e eficaz, pode atingir-se um ponto ideal de imunidade de grupo, sem que a infeção chegue, de facto, aos idosos, contribuindo para a minimização do fator R (reprodução viral). O confinamento dos mais idosos e o uso permanente de máscara por todas as faixas etárias, fora da residência, são as medidas fundamentais para atingir tal objetivo. Logo que essa “barreira grupal imunitária” esteja construída, o surto será contido e toda a comunidade se poderá considerar bastante mais segura. É, quanto a nós, uma visão demasiado otimista, todavia, não impossível. Para que tais resultados possam vir a verificar-se, com o mínimo de risco, será fundamental que cerca de 80% da população fique infetada e recupere da doença. Portugal, considerado um país envelhecido, onde, por cada 100 jovens, há cerca de 153 idosos, não nos parece que reúna, de todo, as melhores condições para tais expectativas imunitárias. Mas, a ver vamos. Em várias ondas sucessivas, ainda que por fases de menor expressão infeciosa e imunogénica, acreditamos que esse patamar imunitário de grupo possa vir a ser atingido, no mínimo tempo possível.        
Desde que não encontrem hospedeiros com condições imunitárias adequadas à sua codificação e recombinação genética, desfavoráveis, portanto, à replicação viral, face aos anticorpos que os reconhecem e combatem eficazmente, estes e outros vírus patogénicos tornam-se infeções comuns, um pouco como os agentes responsáveis pelas gripes sazonais. Apenas, os indivíduos mais débeis, jovens ou idosos, com doenças crónicas ou subjacentes, constituem alvos mais problemáticos e são estes que carecem de mais cuidados preventivos e médico-farmacológicos, quando afetados por tais vírus.
De acordo com os dados recolhidos em múltiplos países afetados pela COVID-19, as crianças, até aos nove, dez anos de idade, revelam índices baixíssimos de morbilidade, ligeira ou assintomática, e de mortalidade viral, rondando, praticamente, o zero. Aventam-se muitas hipóteses, justificando tais resultados epidémicos, nesta faixa etária, mas, até agora, nem a OMS, nem as demais autoridades de Saúde envolvidas no combate à COVID-19 e na avaliação do seu impacto sanitário parecem ter encontrado uma explicação plausível. Na nossa opinião, porém, estes elevados índices de aparente indemnidade infantil, dever-se-ão, não só, às suas respostas biológicas inespecíficas, inatas e individuais, mas, sobretudo, à imunidade adaptativa fortíssima desencadeada nos primeiros dez anos de vida, quer pelo contacto com antígenos provenientes de infeção natural, quer, seguramente, pela vacinação “polivalente” (contra bactérias e vírus) a que são sujeitos, cumprindo várias doses e reforços, especialmente, aconselhados nesta faixa etária. Assim, a capacidade de resposta imune humoral e celular, constante e alargadamente, estimulada pelas demais vacinas que fazem parte do Plano Nacional de Vacinação, sobretudo, nos países onde se verifica escrupulosamente o seu cumprimento, é, sem dúvida alguma, na nossa opinião, a razão que fundamenta cientificamente tais conclusões.          
Mas, tais calamidades epidémicas, ontem, originadas por um Mixovírus Influenza, e hoje, por um Coronavírus, não deverão parecer tão estranhas a ninguém.
O ser humano, porque detém uma particularidade essencial que o distingue de outros seres vivos, o pensamento inteligente e racional, comporta-se como se fosse o centro do Universo. Mas, na verdade, não passa de mais um dos produtos biológicos que integram a Mãe Natureza e, em última instância, a essência da Terra e do próprio Cosmos.  Tudo já existia muito antes da sua existência, no planeta Terra.
No longo processo de hominização, não foram os espécimes mais inteligentes ou resistentes que vingaram, mas, sim, os que melhor se souberam adaptar, e foi esta relação sinantrópica que lhes permitiu assegurar a sua sobrevivência como espécie. Esse êxito, porém, tendo em conta o que se conhece da História e Pré-Histórias Humanas, não terá sido um processo fácil de atingir.
Na verdade, numa visão darwinista e lamarkiana da evolução das espécies, uns bons milhões de anos antes do seu aparecimento e do longo caminho evolutivo-transformista percorrido, entre o homo erectus / homo habilis e o sapiens sapiens atual, já a Terra era povoada por microrganismos, uni, multicelulares e acelulares. Neste último grupo, os acelulares, incluem-se os vírus, germes meios vivos, meios mortos, que, mercê da sua capacidade ou tendência parasitária, sobrevivem e replicam-se nos hospedeiros que infetam, plantas, animais e seres humanos, garantindo, de igual modo, sempre que as condições bioquímicas, imunitárias e ambientais lhes são favoráveis, a sua continuidade enquanto espécie. E, tal como o Homem, através de prováveis arquétipos genéticos, gravados nos seus ácidos nucleicos (DNA e RNA), parece transmitir, de geração em geração, sob a forma de memória inconsciente coletiva, alguma informação biológica essencial à sua sobrevivência e continuidade, os microrganismos, dotados de armas não menos eficientes de adaptação, parecem possuir idênticos mecanismos evolucionais na sua constituição nucleica. Tendo em conta que todos os seres detêm os locos essenciais ao funcionamento de uma espécie de consciência genética própria, competitiva, “instintivo-vital”, adaptativa e seletiva, compreender-se-á, facilmente, o comportamento de determinados agentes patogénicos quando eclodem dos seus ecossistemas e encontram uma população animal ou humana, imunologicamente, desprotegida.                                
Há, indubitavelmente, regras ou leis universais que regem a Terra e a própria Natureza, bem como a dinâmica relacional entre todos os seres que dela fazem parte. E o Homem, apenas mais um “hóspede” tardio da grande e complexa família “sinantrópica”, quando decide quebrar essa relação natural, estabelecida e estruturada ao longo de alguns milhões de anos, corre sérios riscos. Movido por objetivos pragmáticos e insensatos, atropelando regras básicas desse convívio, poluindo, queimando, desflorestando, interferindo, sem quaisquer cautelas, em ecossistemas perigosos, olvidando preceitos de higiene alimentar fundamentais e pondo em causa, o equilíbrio climático global, o Homem expõe-se, cada vez mais, nessa “cruzada egoísta e solitária” a severas punições: tufões, ciclones, sismos, erupções vulcânicas e doenças pestilenciais. O COVID-19, na nossa ótica, um vírus patogénico de origem natural, constitui mais uma dessas reações, em resposta ao antropismo desregrado e doentio que, contínua e desmedidamente, tem exaurido os recursos e elementos essenciais à vida e desestabilizado a “homeostasia” biológica em todo o planeta.      
Autor:
João Frada
Médico/Professor (Ph.D) Universitário Aposentado da FMLisboa
Especialista em Epidemiologia Histórica       





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