PARA QUEM
NÃO LEU TUDO O QUE ESCREVI E PUBLIQUEI na PARTE I deste Estudo comparativo
entre as duas Pandemias de Gripe A(H1N1)v. e de COVID-19 - perspetivas do
passado, do presente e do futuro…
EIS um
excerto desse texto com UMA REANÁLISE e algumas REFLEXÕES.
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“Esperar que o vírus se dissemine e
percorra, numa louca maratona, todas as regiões do país, e aguardar que “vá
tocando a campainha” da doença e da morte, avisando-nos da sua passagem e
presença, e acreditar que a DGS, entretanto, num “trabalho incansável de
detetive”, sempre na retaguarda do mesmo, possa mapear os focos e cadeias de
transmissão viral e aconselhar, finalmente, o isolamento preventivo da
população e o cumprimento das demais regras higiénicas essenciais, é
francamente insuficiente. Rastrear toda a população, considerada de risco,
nesta fase de mitigação, através de teste específico, embora sabendo que seria
a forma mais perfeita de isolar os infetados dos saudáveis, não acreditamos que
possa ser, economicamente, exequível; a menos que tais testes, credíveis, em
absoluto, e de fácil utilização, venham a ser disponibilizados pelos serviços
de saúde ou colocados no mercado farmacêutico a preços acessíveis a todas as
bolsas. Defendemos, contudo, que esse diagnóstico laboratorial, se possível,
deveria estender-se a todos aqueles que, mesmo sem queixas, conviveram de perto
com indivíduos infetados. Esta medida, levada a cabo pelo Serviço Nacional de
Saúde, iria provocar um grande abalo aos Cofres Públicos e provocar,
eventualmente, algum desequilíbrio ou compromisso Orçamental ao Ministério das
Finanças? Admitimos que sim!
Mas, não se gasta(ra)m e continuam a
injetar milhões para evitar o Risco Sistémico da Banca, recapitalizando bancos
falidos, mal geridos e corrompidos por fraudes e incompetências?!
Pois, neste momento, o Risco Sistémico
Sanitário deverá ser a vossa prioridade, senhor Primeiro Ministro, senhores
Governantes.
Tendo em conta que o mercado internacional
não está a responder às encomendas do S.N.S, está na hora de se investir o que
for preciso na produção nacional de Ventiladores, fundamentais aos casos mais
graves internados nas unidades de cuidados intensivos, de EPI´s (equipamentos
de proteção individual), destinados a todos aqueles, médicos, enfermeiros e
demais profissionais de saúde, na linha
da frente de combate à COVID-19.
De igual modo, é Urgente que se
disponibilizem as verbas necessárias para a aquisição de Kits de Diagnóstico
específico do vírus, ou no mercado nacional, caso alguma empresa ou laboratório
venha a apostar no seu fabrico, ou no mercado internacional, desde que os
mesmos venham a ser certificados em termos de total fiabilidade e precisão,
junto dos organismos nacionais dotados para este fim. O Instituto Nacional
Ricardo Jorge é, seguramente, a instituição que mais garantias pode oferecer
neste domínio.
Na impossibilidade de sujeitar toda a
população saudável a esta triagem, rastrear o vírus no máximo de pessoas, nesta
fase epidémica, em especial naquelas que possam ter tido contacto com as
diversas cadeias de transmissão já identificadas, seria, quanto a nós, a melhor
medida de contenção sanitária da doença. “Doentes, para um lado, Saudáveis,
indemnes ou recuperados, para o outro, e Duvidosos sujeitos a contra-análise e
a avaliação clínica”. Os doentes, isolados no hospital ou no domicílio, e
todos, infetados ou não, teriam de ter consciência dos cuidados a tomar.
Na complicada “fase de mitigação” a que
chegámos, por indecisões, erros e ingenuidades das demais autoridades,
políticas, sanitárias e de proteção civil, envolvidas no trabalho de vigilância
e contenção alargada da epidemia, parece-nos que este diagnóstico global da
COVID-19 poderia vir a poupar muitas vidas e bastante menos estragos, a
posteriori, na economia do País, seriamente abalada pela crise. Os doentes
seriam isolados, e os não infetados, sujeitos, obrigatoriamente, aos cuidados
fundamentais que hoje se aconselham, exigem e processam, em termos de
desinfeção de espaços e prevenção de contágio individual, poderiam, como é
óbvio, continuar a laborar nos seus postos de trabalho, dinamizando a economia
nacional e assegurando o reequilíbrio das suas finanças pessoais.
É urgente pensar nisto, senhor Primeiro
Ministro, senhores Governantes. Senão, assistiremos, seguramente, depois desta
Crise sanitária, a uma crise, não menos dolorosa, uma Hecatombe económica e
financeira.
O País tem seguido e respeitado, mais ou
menos, pacificamente, os conselhos e medidas de isolamento e contenção
veiculados por todos os órgãos de saúde e subscritos pelo Governo, na nossa
opinião, positivamente representado pela atuação do Senhor Primeiro Ministro,
mas até quando irá cumprir acatar tais restrições?!
“Não se trabalha, não se produz, não se
ganha, não se compra, não se paga, não se come…”. Não é, seguramente, com esta
Receita que o país, sem grande atividade laboral e empresarial, irá conseguir
reequilibrar as contas públicas, manter o Orçamento de Estado a salvo, diminuir
o Défice e a Dívida Publica.” (Excerto do Estudo supracitado)
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COMENTÁRIOS e REFLEXÕES
O que se está a fazer agora, o Teste de
Diagnóstico Serológico rápido, mais massificado, aquele a que nos referíamos,
pesquisando os alvejados pelo SARS-CoV-2 (COVID-19), deveria ter sido a primeira
medida a ser estabelecida, ou a ser seguida, em termos epidemiológicos, pelas
nossas autoridades sanitárias. Esta estratégia, como referíamos, é onerosa, mas
era e continua a ser fundamental.
Esse estudo aleatório, estendido não a
10.000, o mínimo essencial para aferir tendências, corrigir e controlar planos
de ação sanitária e profilática, mas a 50.000, a 100.000 ou mais, seria o
ideal. Mas, não. Tais decisões só há muito pouco tempo viriam a ser tomadas e,
ainda, com muitas reservas, em nome da poupança na saúde. Entretanto, seria
melhor que os nossos distintos decisores sanitários e políticos se
consciencializem que, ou a população mais jovem e supostamente mais saudável
(os indemnes, de que falávamos, e os curados) volta ao trabalho, ou o país para
e a crise económica e financeira acabará também por constituir uma segunda
calamidade, tão ou mais grave do que a epidémica. Ainda que seja considerada
fria ou calculista esta leitura, na falta de uma vacina eficaz e segura, que,
acreditamos, não estará para breve, será exatamente a população mais jovem e em
idade laboral que virá, inevitavelmente, a constituir de barreira imunitária à
progressão do SARS-CoV-2. Caso este microrganismo não venha a sofrer profundas
mutações no seu código genético (isoladamente ou por recombinação com outros
vírus), e, pelos vistos, já se contam cerca de 198 (e, seguramente, não ficará
por aqui), sendo uma delas, a D614G, claramente dominante e comum em todo o
Mundo, na ausência de vacina ou de uma terapêutica rápida e resolutiva, o risco
de infeção persistirá. E, com toda a certeza, numa segunda, terceira ou mesmo
quarta onda ou vaga epidémica, a população agora indemne ou pouco atingida pelo
vírus, durante os próximos meses frios de outono e inverno, do ano corrente e, muito
provavelmente, do próximo, acabará por ser alvejada pela doença. Nestas
circunstâncias, a Imunidade ativa e alargada de grupo ou “de rebanho”, como
alguns epidemiologistas lhe chamam, é, por ora, a única via de resposta
imunitária e de defesa da população contra estes surtos epidémicos. E, tal como
se verifica em relação aos vírus sazonais da gripe, também este, o da COVID-19,
afinal de contas, um vírus da família de microrganismos já conhecidos desde
meados dos anos 60 do século passado, responsáveis por surtos ocasionais bem
graves, em particular, em 2002 (SARS-CoV) e em 2012 (MERS-CoV), veio para
ficar. Que ninguém tenha dúvidas disso. Acreditando que os seus hospedeiros
humanos acabarão por vir a desenvolver suficiente “Imunidade de Grupo” através da
doença, a qual irá surgir, invariavelmente, a par da gripe, todos os anos, será
essa a única forma de vermos atenuada a propagação do vírus. As populações que
vierem a ser atingidas pela doença ativa, quer aqueles indivíduos que sofrerem
de queixas ligeiras desencadeadas pela infeção de COVID-19, quer os que vierem
a experimentar quadros clínicos um pouco mais complicados, mas, escorados nas
suas resistências e no adequado apoio médico-farmacológico, recuperarem dessas
agressões víricas, acabarão, no seu conjunto, por constituir a barreira
imunitária mais segura e eficaz para evitar a propagação epidémica, levando à
natural diluição da infecciosidade viral no seio da comunidade.
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Obviamente, quanto mais jovem for a
população em idade laboral e quanto maior for o seu número, mais facilmente se
tornará possível atingir, em duas ou três vagas sucessivas, essa Imunidade de
Grupo de que falávamos. O problema, porém, é que em Portugal, como noutros
países da comunidade europeia, só se tem verificado uma preocupação crescente
com a exploração energética e com novas tecnologias. A demografia é uma “filha
menor”, em termos de política governativa. Senão, vejamos: antes, durante e
depois de Passos Coelho, Primeiro Ministro que incentivou milhares de jovens
portugueses, com grande qualificação técnico-científica a sair de Portugal,
gente que foi alimentar a Segurança Social de outros países e contribuir para a
demografia e riqueza dos mesmos, o que é que os nossos digníssimos Governantes
fizeram e têm feito pela mudança deste paradigma?! Muito pouco. Continua a
haver uma taxa de desemprego tremenda entre jovens com formação universitária,
persiste o subemprego, sem quaisquer perspetivas de carreira, eterniza-se a
residência na casa paterna, por completa incapacidade de autonomia económica e
financeira e, quando se opta por construir família, em “união de jure ou
em “união de facto”, apostar em filhos constitui sempre uma aposta tardia e
complicada. Ironicamente, o país está envelhecido e aplica milhões de euros
para alimentar os setores improdutivos mais díspares e os agentes parasitários
mais diversos. A “banca” é o exemplo típico do que acabámos de afirmar.
Entretanto, para além de todos os fatores conducentes à senilização
populacional que retratámos, constatamos que não há creches suficientes, nem
apoios para quem delas necessita e não dispõe de “recursos económicos
suficientes para este luxo”, não há comparticipações na área da saúde para
fraldas, para leites e papas recomendados para bebés, para cremes, vitaminas,
mucolíticos, anti-histamínicos e, mesmo, para algumas vacinas e broncodilatadores (brometo de ipratrópio,
inalador, usado em câmara expansora) medicamente recomendados…e tudo isto pesa
na decisão bem arriscada de se ter mais um filho, neste modelo de vida
económica e familiar.
Perante este panorama, esperar que a
população se revitalize e crie as suas próprias barreiras humanas, jovens e
saudáveis, as tais que fazem a diferença e asseguram a dita Imunidade de Grupo,
sem correr grandes riscos, essenciais
para resistir a esta ou outra agressão epidémica ou pandémica qualquer, e, que
ninguém tenha dúvidas disso, iremos continuar a ser fustigados por calamidades
deste tipo, parece-nos uma verdadeira utopia, uma completa patetice, atendendo
à filosofia político-governativa em que vivemos! Uma vez que não tem havido
políticas favoráveis à renovação demográfica do país, quer pela emigração da
nossa juventude, que continua a ser uma realidade, quer pela baixa fecundidade
das famílias, autóctones, que resolveram cá permanecer, não serão seguramente
as correntes migratórias a chave para a imprescindível substituição geracional.
É imprescindível que se encoraje e apoie o aumento de nascimentos, por forma a
garantir a vitalidade demográfica, criando políticas fiscais favoráveis às
famílias. De igual modo, a ausência de estratégias multidireccionadas
conducentes à integração social de imigrantes estrangeiros, prevenindo a grande
vulnerabilidade e a precariedade laboral a que estão sujeitos, quer em termos
de direitos, quer em termos de reconhecimento de competências dos mais
qualificados, leva a que estes novos residentes, quando decidem fixar-se
permanentemente no país, também venham a assumir os mesmos hábitos e cautelas,
reduzindo o seu agregado familiar e contribuindo, apenas, temporariamente, para
o aumento do saldo demográfico.
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Segundo a opinião de um grupo de
investigadores da Universidade de Princeton, antes do aparecimento de uma
vacina segura e eficaz, pode atingir-se um ponto ideal de imunidade de grupo,
sem que a infeção chegue, de facto, aos idosos, contribuindo para a minimização
do fator R (reprodução viral). O confinamento dos mais idosos e o uso
permanente de máscara por todas as faixas etárias, fora da residência, são as medidas
fundamentais para atingir tal objetivo. Logo que essa “barreira grupal
imunitária” esteja construída, o surto será contido e toda a comunidade se
poderá considerar bastante mais segura. É, quanto a nós, uma visão demasiado
otimista, todavia, não impossível. Para que tais resultados possam vir a
verificar-se, com o mínimo de risco, será fundamental que cerca de 80% da
população fique infetada e recupere da doença. Portugal, considerado um país
envelhecido, onde, por cada 100 jovens, há cerca de 153 idosos, não nos parece
que reúna, de todo, as melhores condições para tais expectativas imunitárias.
Mas, a ver vamos. Em várias ondas sucessivas, ainda que por fases de menor
expressão infeciosa e imunogénica, acreditamos que esse patamar imunitário de grupo
possa vir a ser atingido, no mínimo tempo possível.
Desde que não encontrem hospedeiros com
condições imunitárias adequadas à sua codificação e recombinação genética,
desfavoráveis, portanto, à replicação viral, face aos anticorpos que os reconhecem
e combatem eficazmente, estes e outros vírus patogénicos tornam-se infeções
comuns, um pouco como os agentes responsáveis pelas gripes sazonais. Apenas, os
indivíduos mais débeis, jovens ou idosos, com doenças crónicas ou subjacentes,
constituem alvos mais problemáticos e são estes que carecem de mais cuidados
preventivos e médico-farmacológicos, quando afetados por tais vírus.
De acordo com os dados recolhidos em
múltiplos países afetados pela COVID-19, as crianças, até aos nove, dez anos de
idade, revelam índices baixíssimos de morbilidade, ligeira ou assintomática, e
de mortalidade viral, rondando, praticamente, o zero. Aventam-se muitas
hipóteses, justificando tais resultados epidémicos, nesta faixa etária, mas,
até agora, nem a OMS, nem as demais autoridades de Saúde envolvidas no combate
à COVID-19 e na avaliação do seu impacto sanitário parecem ter encontrado uma
explicação plausível. Na nossa opinião, porém, estes
elevados índices de aparente indemnidade infantil, dever-se-ão, não só, às suas
respostas biológicas inespecíficas, inatas e individuais, mas, sobretudo, à
imunidade adaptativa fortíssima desencadeada nos primeiros dez anos de vida,
quer pelo contacto com antígenos provenientes de infeção natural, quer,
seguramente, pela vacinação “polivalente” (contra bactérias e vírus) a que são
sujeitos, cumprindo várias doses e reforços, especialmente, aconselhados nesta
faixa etária. Assim, a capacidade de resposta imune humoral e celular,
constante e alargadamente, estimulada pelas demais vacinas que fazem parte do
Plano Nacional de Vacinação, sobretudo, nos países onde se verifica
escrupulosamente o seu cumprimento, é, sem dúvida alguma, na nossa opinião, a
razão que fundamenta cientificamente tais conclusões.
Mas, tais calamidades epidémicas, ontem,
originadas por um Mixovírus Influenza, e hoje, por um Coronavírus, não deverão
parecer tão estranhas a ninguém.
O ser humano, porque detém uma
particularidade essencial que o distingue de outros seres vivos, o pensamento
inteligente e racional, comporta-se como se fosse o centro do Universo. Mas, na
verdade, não passa de mais um dos produtos biológicos que integram a Mãe
Natureza e, em última instância, a essência da Terra e do próprio Cosmos. Tudo já existia muito antes da sua
existência, no planeta Terra.
No longo processo de hominização, não
foram os espécimes mais inteligentes ou resistentes que vingaram, mas, sim, os
que melhor se souberam adaptar, e foi esta relação sinantrópica que lhes
permitiu assegurar a sua sobrevivência como espécie. Esse êxito, porém, tendo
em conta o que se conhece da História e Pré-Histórias Humanas, não terá sido um
processo fácil de atingir.
Na verdade, numa visão darwinista e
lamarkiana da evolução das espécies, uns bons milhões de anos antes do seu
aparecimento e do longo caminho evolutivo-transformista percorrido, entre o homo
erectus / homo habilis e o sapiens sapiens atual, já a Terra era
povoada por microrganismos, uni, multicelulares e acelulares. Neste último
grupo, os acelulares, incluem-se os vírus, germes meios vivos, meios mortos,
que, mercê da sua capacidade ou tendência parasitária, sobrevivem e replicam-se
nos hospedeiros que infetam, plantas, animais e seres humanos, garantindo, de
igual modo, sempre que as condições bioquímicas, imunitárias e ambientais lhes
são favoráveis, a sua continuidade enquanto espécie. E, tal como o Homem,
através de prováveis arquétipos genéticos, gravados nos seus ácidos nucleicos
(DNA e RNA), parece transmitir, de geração em geração, sob a forma de memória
inconsciente coletiva, alguma informação biológica essencial à sua
sobrevivência e continuidade, os microrganismos, dotados de armas não menos
eficientes de adaptação, parecem possuir idênticos mecanismos evolucionais na
sua constituição nucleica. Tendo em conta que todos os seres detêm os locos
essenciais ao funcionamento de uma espécie de consciência genética própria,
competitiva, “instintivo-vital”, adaptativa e seletiva, compreender-se-á,
facilmente, o comportamento de determinados agentes patogénicos quando eclodem
dos seus ecossistemas e encontram uma população animal ou humana,
imunologicamente, desprotegida.
Há, indubitavelmente, regras ou leis
universais que regem a Terra e a própria Natureza, bem como a dinâmica
relacional entre todos os seres que dela fazem parte. E o Homem, apenas mais um
“hóspede” tardio da grande e complexa família “sinantrópica”, quando decide
quebrar essa relação natural, estabelecida e estruturada ao longo de alguns
milhões de anos, corre sérios riscos. Movido por objetivos pragmáticos e
insensatos, atropelando regras básicas desse convívio, poluindo, queimando,
desflorestando, interferindo, sem quaisquer cautelas, em ecossistemas
perigosos, olvidando preceitos de higiene alimentar fundamentais e pondo em
causa, o equilíbrio climático global, o Homem expõe-se, cada vez mais, nessa
“cruzada egoísta e solitária” a severas punições: tufões, ciclones, sismos,
erupções vulcânicas e doenças pestilenciais. O COVID-19, na nossa ótica, um
vírus patogénico de origem natural, constitui mais uma dessas reações, em
resposta ao antropismo desregrado e doentio que, contínua e desmedidamente, tem
exaurido os recursos e elementos essenciais à vida e desestabilizado a
“homeostasia” biológica em todo o planeta.
Autor:
João Frada
Médico/Professor (Ph.D)
Universitário Aposentado da FMLisboa
Especialista em Epidemiologia
Histórica