Sexto
sentido
Os meus
versos metafóricos,
Herméticos quando
se leem,
São como vales
profundos
Onde os
símbolos alegóricos
Estão ali e
não se veem…
Ou talvez
ninguém pressinta
O que
escondo nas palavras,
Mas tu,
olheira distinta,
Tão atenta
ao que eu respigo
Entre
clarezas e sombras,
E pretensões
literárias,
Tão
solidária comigo,
Aposto que
até vislumbras
O que eu
penso, mas não digo.
Calendas Poéticas 2000
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