FADÁRIO
A
minha sina és tu, um largo império
Que
eu palmilho sem rumo, sem destino
Mas
sinto-me refém a cada instante
De
ti, sou um crente peregrino
Numa
demanda de fé inconsequente
Em
busca dum amor imaginário.
A
minha sina és tu, o meu império,
O
rosto em que me vejo retratado,
A
voz amargurada do meu fado,
A
chave da paixão e do mistério,
A
prisão em que me vejo condenado,
A
minha sina fatal, o meu fadário.
Calendas de 2000.
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