Ano Novo
Ano Novo, Ano Velho
Circo que a todos mostrou:
Sem magia, sem cartola
Apenas com um COELHO
Houve alguém que aprisionou
O país numa gaiola.
Ano Novo, pra lembrar
O que nos resta de esperança
Depois de tanta agonia.
Estamos prontos a lutar
Criar ventos de mudança
E sonhar outra utopia.
Ano Novo, vida nova
Que se enterre na memória
O Ano Velho, azarado.
Há que cantar esta trova:
Reescrevamos outra história
Sobre os escombros do passado.
Lisboa, 31.12.14
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