Esta saudade profunda que me aperta
A garganta e o peito me magoa
É a força que eu ponho nos meus passos
Quando vagueio sem ti na noite incerta
E a solidão calada me atordoa
Esta saudade cravada no meu peito
De cada gesto teu, de cada beijo
É o alento que eu tenho no desânimo
No fim de cada abraço em que te estreito
Em cada despedida em que me vejo
João Frada, Olhos nos Olhos da Alma, Edições CLINFONTUR
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