“O porta-voz do PSD, Marco António Costa, acusou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI) de "hipocrisia institucional", alegando que esta instituição faz "proclamações muito piedosas em relatórios", mas tem sido "inflexível" nas negociações.
E quer este romântico que o FMI seja mais flexível! E apelida-o de hipócrita, porque não se compadece perante as dificuldades de um país, o nosso, que tanto precisa de apoio económico e financeiro, senão cai mesmo na bancarrota! E acusa-o de proclamações piedosas em relatórios, quando nas negociações nada cede, minorando de qualquer forma a dívida brutal que se vai acumulando, empurrando-nos, não tarda, para outro RESGATE…!
O FMI poderá ser, e é inflexível, em questões de dinheiro e de financiamento. Não é propriamente uma instituição filantrópica ou humanitária. Muito menos misericordiosa. Vê cifrões e lucros, e sempre de milhões, como convém. É o seu papel. E quanto mais lhe deverem, mais arrecada. E quanto mais pedirem e mais tempo levarem a pagar, melhor. E quanto menos seguro se revelar o estatuto do devedor, como é o nosso caso, maiores juros aplica. Nada que qualquer instituição bancária, nacional ou internacional, não faça.
O atual governo português, a que pertence Marco António Costa, tem sido tudo isso, CREDOR que pouco e nada dá, apenas tira e continua a tirar, hipócrita, usurário, insensível, inflexível e impiedoso para com todos aqueles que mais precisam, que vivem afogados em juros bancários altíssimos, que não dispõem de dinheiro para pagarem renda de casa, que veem todos os meses reduzidos os seus salários, vencimentos e reformas e mal sobrevivem às crescentes despesas da luz, dos combustíveis, do gas, da eletricidade, do preço dos alimentos e dos medicamentos, sem que pressintam, minimamente, que o Estado e os seus Governantes se incomodem com as suas condições de vida, com o seu estado de espírito ou com o seu estatuto vitalício de eternos Devedores.
O FMI observa à sua volta e vê as discrepâncias brutais de salários, regalias, mordomias e benesses tributárias de que as castas especiais, à testa de instituições e empresas ligadas ao setor público, não abdicam, seja qual for o estado económico e financeiro da nação. Quanto mais “flexibilidade houver”, mais gastos à tripa forra, maiores lucros cairão nos bolsos desta gente e menos verbas serão aplicadas nos setores produtivos e no desenvolvimento do país. É e tem sido a realidade destes últimos tempos de governação. Senão, não estaríamos como estamos: falidos. E não serão apenas o turismo sazonal e as exportações que nos porão à tona. Trata-se de um “Concórdia” bem mais pesado e afundado. Os credores internacionais conhecem os nossos vícios e rotas de navegação! Concederem-nos benefícios nestas condições, muitos deles destinados a fins improdutivos e a alimentar a gula e os maus negócios da banca e dos ministérios, é como dar “dar pérolas a porcos” e o FMI sabe-o bem. Não são apenas os povos do Norte que conhecem os vícios de quem nos governa. Não. Nesta era da globalização, tudo se sabe e tudo se quantifica.
O FMI é apenas mais um vampiro nesta caverna em que a maioria dos portugueses vagueia, sem grande esperança de descobrir a luz ao fundo do túnel.
João Frada
Professor Universitário
E quer este romântico que o FMI seja mais flexível! E apelida-o de hipócrita, porque não se compadece perante as dificuldades de um país, o nosso, que tanto precisa de apoio económico e financeiro, senão cai mesmo na bancarrota! E acusa-o de proclamações piedosas em relatórios, quando nas negociações nada cede, minorando de qualquer forma a dívida brutal que se vai acumulando, empurrando-nos, não tarda, para outro RESGATE…!
O FMI poderá ser, e é inflexível, em questões de dinheiro e de financiamento. Não é propriamente uma instituição filantrópica ou humanitária. Muito menos misericordiosa. Vê cifrões e lucros, e sempre de milhões, como convém. É o seu papel. E quanto mais lhe deverem, mais arrecada. E quanto mais pedirem e mais tempo levarem a pagar, melhor. E quanto menos seguro se revelar o estatuto do devedor, como é o nosso caso, maiores juros aplica. Nada que qualquer instituição bancária, nacional ou internacional, não faça.
O atual governo português, a que pertence Marco António Costa, tem sido tudo isso, CREDOR que pouco e nada dá, apenas tira e continua a tirar, hipócrita, usurário, insensível, inflexível e impiedoso para com todos aqueles que mais precisam, que vivem afogados em juros bancários altíssimos, que não dispõem de dinheiro para pagarem renda de casa, que veem todos os meses reduzidos os seus salários, vencimentos e reformas e mal sobrevivem às crescentes despesas da luz, dos combustíveis, do gas, da eletricidade, do preço dos alimentos e dos medicamentos, sem que pressintam, minimamente, que o Estado e os seus Governantes se incomodem com as suas condições de vida, com o seu estado de espírito ou com o seu estatuto vitalício de eternos Devedores.
O FMI observa à sua volta e vê as discrepâncias brutais de salários, regalias, mordomias e benesses tributárias de que as castas especiais, à testa de instituições e empresas ligadas ao setor público, não abdicam, seja qual for o estado económico e financeiro da nação. Quanto mais “flexibilidade houver”, mais gastos à tripa forra, maiores lucros cairão nos bolsos desta gente e menos verbas serão aplicadas nos setores produtivos e no desenvolvimento do país. É e tem sido a realidade destes últimos tempos de governação. Senão, não estaríamos como estamos: falidos. E não serão apenas o turismo sazonal e as exportações que nos porão à tona. Trata-se de um “Concórdia” bem mais pesado e afundado. Os credores internacionais conhecem os nossos vícios e rotas de navegação! Concederem-nos benefícios nestas condições, muitos deles destinados a fins improdutivos e a alimentar a gula e os maus negócios da banca e dos ministérios, é como dar “dar pérolas a porcos” e o FMI sabe-o bem. Não são apenas os povos do Norte que conhecem os vícios de quem nos governa. Não. Nesta era da globalização, tudo se sabe e tudo se quantifica.
O FMI é apenas mais um vampiro nesta caverna em que a maioria dos portugueses vagueia, sem grande esperança de descobrir a luz ao fundo do túnel.
João Frada
Professor Universitário
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